Ao mesmo tempo em que o Access é visto por alguns como uma ferramenta “caseira”, “amadora”, para outros é uma excelente opção para tratamento de dados. Não há dúvidas de que o Access se manteve até hoje no mercado dada a facilidade de se conectar com diversos bancos e a praticidade de seus assistentes de importação e geração de relatórios.
Acredito que o maior receio dos programadores Access é que a Microsoft resolva descontinuar a ferramenta, ou até mesmo removê-la do pacote Office. Este receio se agravou quando a empresa anunciou o Office 365 sem o Access. Com o anúncio da atualização no blog, vejo muitos programadores respirarem aliviados.
O dBASE foi o primeiro banco de dados estruturado, criado nos anos 90 e utilizado nos computadores Apple e no PC, rodando no DOS. Com a chegada de outros bancos como FoxPro, Clipper e o próprio Access, e dada a sua dificuldade de operação dentro do ambiente Windows, este formato acabou ficando em desuso. Atualmente, sistemas de informação geográficas utilizam o formato .dbf para guardar os dados geoespaciais, devido à sua boa estrutura.
Ter o suporte aos arquivos .dbf no Access possibilita importar dados oriundos de sistemas legados e também dos próprios SIG’s. Com isso, o Access se torna uma opção viável para importação e tratamento destes dados.
Esta foi a resposta da Microsoft à manifestação dos usuários por meio do site UserVoice, que mantém uma página dedicada às solicitações relacionadas ao Access. Para nós que utilizamos o Access, é um sinal positivo, indicando que a empresa está atenta às necessidades dos usuários e está trabalhando para melhorar a ferramenta, tirando assim o receio de que o Access será “abandonado”.